quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Futsal acervo Zé Leite







Futsal Acervo Zé Leite


visitando a Praça


Futsal - Acervo Zé Leite


Prestigiando o Torneio Verão de Futsal


O Gerente da Praça de Esportes Emílio Nogueira e o coordenador da Copa Wagner Luis

Visitando a Praça



Equipe do site http://www.mocesporte.com/ e o coordenador do Torneio Verão Verão de Futsal Wagner Luis

Entrevistando Tatu


Equipe do site http://www.mocesporte.com.br/, entrevistando o presidente da Praça de Esportes Geraldo Altamiro - Tatu em fevereiro 2010.

Visitando a Praça


Geraldo Abacate - comerciante de Alto Belo- MG

Torneio Verão Futsal 2010







Treino Futsal Femino 2010 - Tecn Rodrigo Guedes




A Praça de Esportes iniciou 2010 com agenda repleta.
Tendo como coordenadores, os mais renomados e competentes técnicos, a Praça oferece ao público montesclarense um menu com as mais variadas opções de atividades esportivas e culturais:
Torneio de Verão Futsal – Sob a coordenação de Wagner Luis Teve aconteceu do período de 27 de janeiro a 20 de fevereiro de 2010, no Ginásio Darcy Ribeiro na Praça de Esportes – MCTC, o XII Torneio Verão de Futsal – 2010, abrangendo as Categorias : Mirim Masculino, Infantil Masculino, Infanto,Juvenil, principal masculino e principal feminino
Academia Milton Almeida
Totalmente equipada e funcionando diariamente no horário 8 até às 21hs a Academia Milton Almeida é coordenada pelo Bruno Barbosa .
Escolinha de Esporte
Futsal – Técnico Zé Leite
Faixa etária : 7 a 13 anos
Horário : Segunda quarta –
Matutino : 8 as 10 e
Vespertino : 15 as 17hs

Time de Futsal MCTC - Categoria Infantil – Técnico Zé Leite
Faixa etária: 14 e 15 anos –
Os treinos acontecem nas Segunda e Quarta Feiras no horário de – 18 as 20hs

Futsal Feminino
Técnico : Rodrigo Guedes
Escola de Natação
Coordenação : Rafael

Escola Voleibol
Técnico : Reginaldo JR
Turnos : Matutino, Vespertino e notuno
Faixa etária : A partir dos 10 anos de idade
Masculino e feminino

Os integrantes que se destacarem durante os treinos que acontecem diariamente, passam a integrar a equipe de Voleibol do MCTC , participando de campeonatos de alto nível, como Campeonato Mineiro e JIMI.

Em 2009, as categorias de base( Mirim – Infantil , Infanto Juvenil -= Juvenil e Adulto do MCTC participaram de eventos importantes como:
Copa Verdão de Voleibol - Corinto – MG , 1ª Copa de Integração de Voleibol – Curvelo, Quadrangular da Amizade – Pirapora , Quadrangular Norte Mineiro – Grão Mogol, Liga Norte Mineira de Voleibol – Mirabela - Copas Municipais, Max Mim – Clube de Voleibol, MCTC – Praça Voleibol,C&D – Sesc de Voleibol,JR’S Tourtles de Voleibol.
Em 2010 Montes Claros sediará a semi- final ou seja a 3ª etapa do JIM.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Elster conquista bicampeonato do Torneio de verão

Elster conquista bicampeonato do Torneio de verão20/02/2010 - 13h30m

Herberth Halley

A Elster não conquistava um título há quase um ano - o último foi na Copa Regional Norte em abril de 2009, quando derrotou a Tornearia Spalla - voltou a soltar o grito de é campeão. A Elster conquistou o primeiro título do ano no futsal.
A equipe comandada pelo técnico Jota sagrou-se bicampeã do Torneio de verão de futsal, na noite da última quinta-feira, dia 18 de fevereiro, no ginásio Darcy Ribeiro, no MCTC – Montes Claros Tênis Clube ao derrotar o Unopar-CCP – Comunidade Cristã Pentecostal por 5 x 3, gols de Luquinhas (2), Paulinho, Zé Maria e Willian, descontando Helinho, Marcelinho e Rodrigo.
Em 2008, a Elster, numa parceria com o Funorte, pela primeira vez conquistou o título da competição. No ano passado, a equipe chegou novamente à final, mas perdeu a decisão do título para a Níkolas Fashion. Este ano, o time fez diferente e levou o caneco de campeão para sua galeria.
A equipe se prepara para várias competições este ano, principalmente, para a Copa Inter TV e Jogos do Sesi.
Já o Unopar-CCP pela primeira vez chegou em uma decisão nos campeonatos de futsal de Montes Claros. O time do técnico Ezequiel lutou muito, mas ficou mesmo com o vice-campeonato. O time também se prepara agora paras outras competições da cidade como Copa Inter TV, Copa Montes Claros e Copa Rádio 93,5 FM.
A Elster foi campeã com: Kadu, Marcelinho, Luquinhas, Zé Maria, Rafinha, Fernando, Toninho, Marcos Iran, Didi, Zolinha, Willian e Paulinho. Técnico Jota.
O Unopar-CCP foi vice-campeão com: Jair, Diego, Jeferson, Helinho, Marcelinho, Deda, Luciano, Carlos, Rodrigo, Lucas e Matheus. Técnico Ezequiel.
Além do troféu de campeão a Elster levou os troféus individuais. Os artilheiros da competição foram Rafinha e Luquinhas com seis gols e o goleiro menos vazado foi Kadu que sofreu 13 gols.
CAMPEÕES
Os campeões de cada edição. Em 1999 - Alô Aço, 2000 - Cipol, 2001 – Pentáurea, 2002 - Pentáurea, 2003 – Auto Elétrica Maria Bonita, 2004 - Dorinha Turismo, 2005 - Sport Center, 2006 - Dorinha Turismo, 2007 – Mecânica Ricardo, 2008 – Funorte-Elster e 2009 – Níkolas Fashion e 2010 - Elster.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Jorge Silveira

Por Jorge Silveira - 9/1/2008 19:24:44
O que mais se vê neste mural são queixas contra a violência que tomou conta da cidade, transformando a nossa Montes Claros num lugar difícil de se criar nossos filhos. Entretanto, em tempo não muito distante Montes Claros era uma cidade pacata e boa de se viver. Os jovens podiam fazer "footing" na Praça Cel. Ribeiro ou serenata para as namoradas. As festinhas dos clubes volantes eram em casas de família e transcorriam senpre em clima de amizade e de companheirismo. Ninguém se preocupava com penetras ou com gangues das periferias, até porque Montes Claros praticamente não tinha periferia - e muito menos gangues. Aos domingos, a nossa juventude marcava ponto pela manhã na boate da praça de esportes e, à tarde, na matinée do cine Fátima. À noite, na hora dançante do Clube Montes Claros. Os pais sempre sabiam aonde estavam seus filhos e não se preocupavam se eles chegariam em casa sãos e salvos. Sempre chegavam. Hoje a situação mudou e é difícil dimensionar o exato momento em que a cidade se transformou neste inferno de violência, drogas e intranquilidade. A verdade é que a Montes Claros de ontem era infinitamente melhor do que a de hoje. Não tínhamos universidades, mas tínhamos médicos da família para atender em casa. A maior festa da cidade era a exposição agropecuária, de dois em dois anos e sem os shows caros de hoje, pois eram os bois, os cavalos e os rodeios que faziam a alegria de todos, adultos e crianças. Não havia televisão, mas a diversão era muito mais sadia nos cines Montes Claros, Fátima, Coronel Ribeiro e São Luiz. Pode parecer saudosismo, mas que a Montes Claros de ontem era bem melhor, é indiscutível. Se este mural existisse naquele tempo, ninguém iria se queixar da violência.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Praça Imortal


PRAÇA IMORTAL

Flávio Pinto

Bom começo de década, aquele super quente ano de 1951. Muita paz.A guerra tinha acabado há seis anos e só os americanos ainda gastavam a munição que sobrou.Na Coréia, longe demais.Entrávamos no mundo das letras e do conhecimento pela porta da frente: pré-primário no Colégio Imaculada, com a mais gentil e sorridente professorinha do mundo : Irmã Salete, que contava histórias de Aladim e Ali Babá e todos os ladrões das mil e uma noites, debaixo da sombra dos pés de manga da chacrinha . Ouvíamos extasiados e conferíamos em technicolor ( mais preto e branco, confesso) todas as inesquecíveis aventuras aos domingos , no Cine São Luiz, com acrobáticas peripécias de Douglas Fairbanks Jr. como Simbad, o Marujo e o rei das Caraíbas Errol Flynn , para nós e para sempre o Capitão Blood( no nome e no sangue quente) .E ainda tínhamos direito a dois capítulos inéditos dos Perigos de Nyoka, a frágil e bonita heroína das Selvas.Mas nada se comparava à primeira lição de natação dada pelo kiplingliano Sabu para uma dezena de saudáveis e irrequietos garotos , que mais tarde poderiam até se tornar verdadeiros campeões, como Johnny Weissmuller, o Tarzan maior de todos, campeão olímpico dos 100 metros de crawl, ou Buster Crabbe , medalha de ouro nas Olímpiadas de Los Angeles e nas horas vagas o intergaláctico Flash Gordon, paixão da louríssima Dale e inimigo número um do Imperador Ming. A aprendizagem ficou para trás e logo éramos nadadores Pois os regionais, estaduais e brasileiros, todos os campeonatos possíveis e impossíveis estavam lá , nos esperando. Seríamos dedicados, decididos e ganhadores , como nossos ídolos da imortal Praça de Esportes.(Ousaram falar em derrubá-la para ser ponto de ônibus? Onde já se viu uma coisa dessas!)Salve salve Luis Ortiga ( campeão daquela época e mais campeão agora na defesa do respeito à nossa querida cidade), os dos Anjos, Marco Antonio, Pedrinho e José Augusto, Joválcio Maurício, Gilberto e Leônidas Lafetá ,Zé César e Diógenes Vasconcellos, Haroldo Filpi, João Abreu ( que de Jabuti passou a Galo com merecimento) e muitos outros que nos davam o melhor exemplo e força para suportar os tantos mil e uns metros diários de treinamento , com tábuas ou sem elas.Só não valia subir nas raias .O gritos de Sabu e “Seu” Pimenta ecoavam nos ouvidos. Com direito a suspensão. Logo abrandada por dois grandes corações .No ano seguinte, em setembro, construíram um piso de madeira na piscina. Como se diz afetadamente, hoje em dia: um grande “ deck”. Por cima de toda a água, para um mega baile. A meninada aquática se esbaldou de brincar, mergulhando por dentre os novos e misteriosos caminhos dos caibros e pranchas abaixo da linha dágua e do Equador. Talvez à procura de mil tesouros perdidos numa perdida Atlântida renascida em pleno Prado Oswaldo Cruz.A festa era do algodão, que era a mais chique riqueza do norte e se comemorava com grande festa e eleição de uma rainha. Meninos não foram. Mas meu pai me contou que naquela madrugada Chico Alves morreu tragicamente e todos os presentes foram avisados na hora .E foi um baixo-astral geral.Abraço a todos.Flavio Pinto

Montes Claros Tênis Clube


Quando as férias chegavam era uma festa só. Alegria por todos os lados, encontros, reencontros, horas dançantes. E, no meio de tantos eventos, havia um local onde a mocidade daquela época se encontrava: “ A Praça de Esportes”.O Montes Claros Tênis Clube, que de Tênis mesmo só o nome, pois apenas alguns gatos pingados freqüentavam a quadra deste esporte!O forte era a piscina onde “Seu” Marino e Francisco de Oliveira, o famoso “Sabú”, ensinavam natação e de onde saíram muitos campeões!“Sabú” era sósia de um ator indiano do mesmo nome e que fazia grande sucesso em filmes que tinham como cenário a “jungle” indiana.“Sabú” era enérgico, disciplinado, e ai de quem não fizesse a respiração e os movimentos de pernas e braços sincronizados. Só liberava os alunos para brincar, após o treinamento na raia, onde nadávamos batendo tábua.Naquela época havia o horário feminino de 15h às 16h, e o masculino após as 16h.Não se podia nadar juntos, a repressão e a discriminação é de longa data.Dona Olegária, uma doçura de pessoa, era a encarregada do vestuário feminino. Chegávamos esbaforidas, pois só tínhamos uma hora para nadar.Ela nos entregava os cabides para colocar as roupas e era a paciência e a bondade personificada.Tratava a todos nós com muito carinho, era mesmo uma mãezona.Assim que começava a aula, músicas das grandes bandas americanas, Glenn Miller, Benny Goodman, Tommy Dorsey, atacavam de “Night and Day”, “I only have eyes for you”, Begin the beginning”, “Summertime”.Sentíamo-nos como a própria “Esther Williams”, a maioria usando maiôs bem comportados, as mais corajosas pulando do trampolim e causando inveja àquelas que não conseguiam fazê-lo.Por falar em maiôs, não se pode esquecer um fato que revolucionou o horário feminino, o masculino e até a cidade. Naqueles idos, os maiôs “catalina” eram o “must do must”. De lycra, cores lindas, mas raramente apareciam por nossa Montes Claros. Quando chegavam a acontecer eram de moças visitantes, que residiam em Belo Horizonte ou no Rio de Janeiro, mesmo assim, maiôs de corpo inteiro e muito caros, pois o legítimo era importado. Pois não é que Mary Pimenta foi passear no Rio de Janeiro e voltou com uma novidade que correu a cidade dos “Morrinhos” aos ”Santos Reis”, do “Roxo Verde” ao “Alto de São João”. Ela comprou um maiô duas peças de malha vermelha, enfeitado com listinhas brancas. Era lindo! E, o mais sensacional: eram duas peças.Causou o maior sucesso!E ela desfilava ao redor da piscina cheia de si, enquanto o restante de nós, morria de inveja, pois nossos maiôs de algodão eram feitos em casa pelas mãos habilidosas de nossas mães.Não se sabe como, um comerciante, muito estimado na cidade, ficou sabendo do alvoroço causado pelo inocente maiô de duas peças e levou o fato ao conhecimento de “Seu” Messias Pimenta de quem era muito amigo, para as devidas providências; que aliás não foram tão drásticas assim, pois Mary continuou, feliz da vida, a nadar com o maiô vermelho, objeto do desejo de toda adolescente da época.Mas uma coisa ela conseguiu: abriu as portas para que também todas nós, suas amigas, conseguíssemos convencer nossas mães de fazer maiôs iguais para nós.E foi assim que o maiô duas peças estreou em Montes Claros.Às 16h soava o apito e estava encerrado o horário feminino; algumas mais afoitas desafiavam e continuavam a nadar, até que eram admoestadas pessoalmente por “Sabú” e saíam da piscina.E a tarde continuava com o jogo de Ping-Pong onde moças e rapazes flertavam, conversavam, e onde muitos namoros começaram.Como a vida era simples sem o consumo exagerado de hoje e, como éramos felizes com tão pouco.Hoje, aquela geração já se dispersou; alguns morreram, outros mudaram da cidade, mas a lembrança do Montes Claros Tênis Clube está intacta, tão presente, tão viva quando se escuta “I only have eyes for you”, porque como disse a poeta maior Adélia Prado “o que a memória amou fica eterno”.Carmem Netto VictóriaBelo Horizonte, Junho de 2000


Por Carmen Netto - 21/11/2009 00:21:15
E o vento levou, mas a saudade resgatou...As lembranças são fragmentárias, no entanto, as imagens evocadas são fortes, ainda que, às vezes, percam a cronologia. De qualquer forma revelam uma época e uma maneira de viver que se extinguiram. É pena que aqueles que não reconhecem a importância das pessoas que passaram em suas vidas, viveram na mesma cidade. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. A vida mais as emoções, que podemos deixar, duram uma eternidade. Alguns fatos do passado ficam intactos em nossa caixa de memórias e permanecem tão vivos que ainda têm os mesmos contornos, cores, cheiros, vozes e sentimentos que criamos para eles um dia.Livre-se do passado para ser feliz... Se você escreve reminiscências, você está ultrapassado, porque a palavra passado parece até pejorativa, principalmente, na sociedade imediatista em que vivemos. Mas se vivo intensamente o presente é porque tenho lembranças e exemplos inesquecíveis do passado. Somos resultado daqueles que vieram antes de nós. Portanto, lembrá-los é reviver o que nos encantou. A Psicanalista Paula Ângela F. de Paula afirmou categórica: “Matar o passado é da ordem do impossível.” Ele está presente. Que tal uma viagem nos anos da inocência? Recompor a geografia afetiva, histórica. As cidades só se constroem com a experiência de vida de seus moradores. Como esquecer os jardins de D. Zizinha Quadros e Lucy Veloso. Era primavera o ano todo. Repleto de flores, folhagens, trepadeiras e onde quer que elas estejam, continuam com as mãos sujas de terra e molhadas de orvalho / As crônicas de Dona Yvone Silveira, com o pseudônimo de Simone na Gazeta do Norte, que encantavam as pessoas de 8 a 80 anos. / A Rua 15. Todos iam a Rua 15. Era ali que aconteciam as coisas. Modas eram lançadas, namoros iniciados, perfumes se misturando. Escutar Florinda Pires Ramos recitando a poesia “Boa Noite Montes Claros” do seu Tio Dr. Plínio Ribeiro era emoção pura / Sílvia Veloso dos Anjos, com sua voz maravilhosa de soprano / Nivaldo Maciel, João Leopoldo Alves, Magnus Medeiros, Dim, Vicente Alves, Antônio Valdir, vozes privilegiadas a nos fazer sonhar e encantar com a vida / Ir ao Programa de Chico Pitomba e Mané Juca na ZYD-7 com os admiráveis Cândido Canela e Antônio Rodrigues / Assistir D. Dulce Sarmento tocar sua composição “Neste meu Sertão”. Suas mãos tão pequenas e tão ágeis criavam um clima de encantamento. / Sob o sol de agosto, Catopês, marujos e caboclinhos alegrando as ruas da cidade e a Igrejinha do Rosário / Encontrar pelas ruas Manoel Quatrocentos e sua elegância, fugir de Alalaô com sua cara de poucos amigos e escutar Geraldo cantando o Hino Nacional. / Fazer piqueniques nas margens do Rio Vieira no Pequi, nos Morrinhos e no Rio Verde. / Passar férias na Fazenda das Quebradas, o paraíso da minha infância. Obrigada minha querida Arinha. / Fazer compras no mercado municipal, em meio aos cheiros e cores dos alimentos enfeitando as bancas. À noite escutando as horas do velho relógio d mercado companheiro das noites de insônia. / Comprar biscoitos de farinha e de queijo no café de Zim Bolão / Nadar na Praça de Esportes, assistir aos jogos de basquete e vôlei e dançar aos domingos pela manhã na “Boate” da Praça. Festas juninas, fogueira, levantamento do mastro, canjica, quentão, pé de moleque... / Festas inesquecíveis: Pessegueiros em flor na primavera de Setembro, Festa do Algodão e em 1957 a comemoração do centenário da cidade – Dr. Geraldo Athayde, Dr. Hermes de Paula – Grandes nomes de nossa história lideraram essa festa, a maior festa do passado Século XX. / Acompanhar a Banda de Música, as procissões, assistir e participar das Coroações no mês de Maio. / Ver o trem chegar e partir da estação da Central. A Maria Fumaça resfolegando, o sino batendo. /Toda a cidade tem suas histórias escondidas nas ruas. Escrevi em pinceladas, ingênuas recordações, a cidade acolhedora e alegre. Em cada canto um amigo, na rua 15 uma paixão, em cada rosto uma saudade. Ninguém segura o tempo. E o que restou? Resta a vida, gerações se sucedem. Santo Agostinho escreveu: A sede da alma está na memória e em Montes Claros ainda está viva a alma da cidade. Mãos à obra!Carmen Netto Victória